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POSIDON

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 Posídon

Posídon, também conhecido como Poseídon, Poseidon, Posidão, Posêidon ou Possêidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno, possivelmente tendo origem etrusca como Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos. Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho. A origem de Posídon é cretense, como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minoica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minoicos.

Etimologia

A primeira ocorrência atestada do nome, escrito em Linear B, é 𐀡𐀮𐀆𐀃 Po-se-da-oouor  que correspondem a Poseidaōn e Poseidawonos em grego micênico; em grego homérico aparece como Poseidaōn; em eólico como Poteidaōn; e em dórico como Poteidan, Poteidaōn, e Poteidas. Um epíteto comum de Posídon é Gaiēochos, agitador da Terra, um epíteto que também é identificado em tabuletas da Linear B. Outra palavra atestada E-ne-si-da-o-ne, relembra seus epítetos posteriores Ennosidas e Ennosigaios, indicando a natureza ctônica do deus grego. As origens do nome Posídon são obscuras.

Uma teoria as divide em um elemento que significa marido ou senhor posis, do protoindo-europeu pótis e um outro elemento que significa terra da, dórico para gē, produzindo algo como senhor ou cônjuge de Da, ou seja, da terra; isso seria ligá-lo com Deméter, a mãe da Terra. O estudioso alemão Walter Burkert conclui que o segundo elemento da- permanece irremediavelmente ambíguo e encontra um marido da Terra, uma leitura completamente impossível de provar.

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Outra teoria interpreta o segundo elemento como relacionado com a palavra água; isso tornaria Posei-dawōn o mestre das águas. Há também a possibilidade de que a palavra tem origem do pré-grego. Platão em seu diálogo Crátilo dá duas etimologias alternativas: ou o mar o deteve enquanto caminhava com um trava aos pés, ou ele sabia de muitas coisas . Na língua portuguesa foram-lhe atribuídos muitos nomes, tais como Posídon, uma transliteração de seu nome em grego antigo, e Posidão. É também referido como Poseidon, nome também presente no mundo anglófono, ou Possêidon, também usado na lusofonia.

Mito

Nascimento Posídon era um dos filhos de Cronos e Reia, e, como seus irmãos e irmãs, foi engolido por Cronos ao nascer. A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia a mais velha, seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Posídon o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta, que deu uma pedra para Cronos comer. Higino enumera os filhos de Saturno e Reia como Vesta, Ceres, Juno, Júpiter, Plutão e Netuno, ele também relata uma versão alternativa da lenda, em que Saturno encerra Orco no Tártaro e Netuno em baixo do mar, em vez de comê-los. Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai, Cronos, a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo, pois sua mãe Reia, deu uma pedra em seu lugar.

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Vida inicial

Posídon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atingiu a maturidade, apaixonou-se por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nasceram seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes.

Divindade

Posídon disputou com Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas. Segundo Marco Terêncio Varrão, citado por Agostinho de Hipona, as mulheres da Ática tinham o direito ao voto na época do rei Cécrope I. Quando este rei fundou uma cidade, nela brotaram uma oliveira e uma fonte de água. O rei perguntou ao oráculo de Delfos o que isso queria dizer, e resposta foi que a oliveira significava Minerva e a fonte de água Netuno, e que os cidadãos deveriam escolher entre os dois qual seria o nome da cidade.

Todos os cidadãos foram convocados a votar, homens e mulheres; os homens votaram em Netuno, as mulheres em Minerva, e Minerva venceu por um voto. Netuno ficou irritado, e atacou a cidade com as ondas. Para apaziguar o deus que Agostinho chama de demônio, as mulheres de Atenas aceitaram três castigos: que elas perderiam o direito ao voto, que nenhum filho teria o nome da mãe e que ninguém as chamaria de atenienses.

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Na Ilíada, Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante, o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida Geralmente, Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Troia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes. Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho.

Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Posídon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são quase todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor; de Amimone nasce Náuplio; com Deméter nasce Despina, deusa do inverno que acaba com tudo o que sua mãe e sua meia-irmã Perséfone cultivam, também congela as águas; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes os Aloídas, que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo. Casou ainda com Anfitrite, filha de Nereu e Dóris de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velocino de ouro, e Rode, que se casou com Hélio.  

FONTE WIKIPÉDIA

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