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CLUB ATLÉTICO PEÑAROL

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Club Atlético Peñarol

Club Atlético Peñarol é um clube de futebol uruguaio sediado em Montevidéu, fundado em 28 de setembro de 1891 sob o nome de Central Uruguay Railway Cricket Club, também conhecido como CURCC.

Renomeado CURCC Peñarol em 13 de Dezembro de 1913, adotando o nome final do Club Atletico Peñarol em 12 de março 1914 . O nome deriva do bairro Peñarol localizado na periferia de Montevidéu.

É o maior campeão do Campeonato Uruguaio de Futebol com um total de 49 títulos, também é considerado um dos times mais tradicionais e vitoriosos da América do Sul, já que possui 5 conquistas da Copa Libertadores da América e mundialmente é um dos mais destacados, tendo conquistado 3 títulos da Copa Intercontinental.

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Fundação

Em 28 de setembro de 1891 nasceu na Villa Peñarol o Central Uruguai Railway Cricket Club CURCC, renomeado em 13 de dezembro de 1913 pra Peñarol CURCC e por fim adotando o nome de Club Atlético Peñarol Peñarol em 12 de março de 1914. Alguns pesquisadores argumentam que o CURCC e Peñarol herdaram a tradição e há uma continuidade entre ambos, mesmo sendo duas instituições diferentes sociológica e jurídicamente. Em 1892 começa-se jogar futebol, se resolve na Assembleia de 05 de maio e é designado como capitão John MacGregor.

Poucos dias depois é jogado o primeiro jogo, em 11 de maio contra uma equipe de estudantes do Colégio Britânico. Foi vitória carbonera por 3 a 2. Desde a sua criação, o presidente Roland Moor usou as cores amarelo e preto espelhando-se na Locomotiva Rocket devido a forte ligação com a empresa ferroviária Ferro carril.

Amadorismo 1891 - 1931

Nessa época, que nasce uma visceral rivalidade, que atravessaria o tempo, entre os dois maiores clubes do Uruguai: Peñarol e Nacional, os monstros de Montevidéo. Em 1918 o Peñarol faria história no campeonato uruguaio com uma equipe que alinhava grandes valores do futebol, que poderia medir forças com qualquer equipe. Eram eles: Roberto Chery, José Benincasa, Pedro Rimolo, Alfredo Granja, Juan Pacheco, Juan Delgado e J. Delacroix, José Perez, Armando Artigas, José Piendibene, Isabelino Gradín e Antonio Campolo.

A conquista do torneio nacional deste ano acabou com a supremacia do Nacional que vinha de um tri-campeonato. Em 1921, durante a presidência de Julio Maria Sosa, surge a iniciativa de construir um estádio perto do famoso balneário montevideano de Pocitos, que chegou a abrigar alguns jogos do primeiro Campeonato Mundial de Futebol em 1930. Esse estádio foi demolido nos anos 1940.

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Profissionalismo 1932 - Presente

Na história do Peñarol figura o primeiro título nacional da era profissional, em 1932, mas apesar da presença de nomes grandes do fútbol uruguaio, como Pedro Young El Tigre, Luis Matozzo El Grande, Ernesto Mascheroni prodigioso esquerdino, Obdulio Varela El Negro Jefe, e, entre outros, Álvaro Gestido, imponente defensor que fez história ao travar e vencer o épico duelo com o atante argentino Peucelle na final da Copa do Mundo de 1930, a década de 30 foi de domínio do Nacional.

Em 1949, o clube auri negro forma um de seus mais famosos quadros de todos os tempos. Era uma equipa tão forte que formaria a base do conjunto uruguaio que arrebataria a Copa Jules Rimet em 1950 diante de um Maracanã com 200.000 pessoas.

Eram conhecidos como La Maquina del 49 e eram compostos pelos seguintes atletas: Flavio Pereira Natero Roque Máspoli, Enrique Hugo, Mirto Davoine Sixto Posamai, Juan C.González, Obdúlio Varela, Washington Ortuño, Alcides Ghiggia, Juan Eduardo Hohberg, Juan Schiaffino, Oscar Míguez e Ernesto Vidal.

É contra esta equipa que, no dia 9 de outubro de 1949, o Nacional, após ter dois jogadores expulsos por reclamações, se nega a retornar a campo para o segundo tempo de um jogo que perdia por 2 a 0 no episodio que ficou conhecido como el clasico de la fuga. O Peñarol contribuiu com muitos jogadores para a seleção do Uruguai conquistar aCopa do Mundo de 1950, mas tornou-se famoso em todo o mundo, quando após vencer a Taça Libertadores em 1960, 1961 e 1966, também conquistou, por duas vezes consecutivas a Taça Intercontinental em 1960 e 1961.

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Também teve a era dourada onde iria lançar o primeiro grande ciclo do Peñarol, o penta uruguaio, resultando na conquista de 5 títulos consecutivos de campeão nacional: 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962. Nos anos 1960, ficaram célebres os titânicos confrontos entre o Real Madrid e o Peñarol, na Taça Intercontinental.

Era o choque de duas distintas escolas futebolísticas, mas que falavam a mesma língua. No primeiro embate, em 1960, o Real Madrid esmagou os uruguaios, 5-1. Em 1966, seis anos após essa goleada,, o Peñarol reencontrou o Real Madrid, onde a geração de Di Stéfano dera lugar ao chamado onze yé-yé. Os uruguaios, fechados a sete chaves pelo lendário goleiro Mazurkiewicz, que esteve presente em 3 Mundiais, 1966, 1970 e 1974, e aprendera tudo com Maspóli, agora treinador, venceram 2-0 ambos os jogos, praticando um futebol sedutor que era seguro na defesa por Pablo Forlán, e obedecia, na meia-cancha aos toques de Gonçalves, Cortes, Abbadie e Pedro Rocha, encontrando depois o caminho do gol nos remates de Joya, Sasía e, sobretudo, Spencer, autor de 3 gols.

Durante os anos 1970 Fernando Morena El Potro, o artilheiro infalível, autor de 235 golos na Liga uruguaia, 34 deles apontados em 1975, sendo até hoje recorde no Campeonato Uruguaio. Em 1978, bateu outro record, fazendo 7 gols num só jogo, contra o Huracan. Foi o melhor marcador do campeonato por 7 vezes, 6 delas consecutivas, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977 e 1978.

Ingressou no Peñarol em 1973, vindo do River Plate de Montevideo, saindo em 1978, para o Rayo Vallecano da Espanha. Foi 7 vezes campeão uruguaio. Depois de uma grande campanha para trazer El Potro da Espanha, em 1982, o Peñarol conquista sua quarta copa Libertadores, contra a equipe chilena de Cobreloa, e foi justamente ele, no último minuto do jogo, que fez o gol do título.

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No final daquele ano, disputou no Japão o título Intercontinental, conta a equipe inglesa Aston Villa, e venceu por 2x0, com gols do brasileiro Jair ex Internacional e Walkir Silva. Em 1987, conquistou sua quinta Libertadores, contra o America de Cali, clube conhecido como "los diablos rojos". Em uma final disputadíssima, perdendo o primeiro jogo em Cáli, por 2x0, e vencendo os dois jogos seguintes por 2x1 em Montevidéu e 1x0 jogo desempate realizado em Santiago, respectivamente, gol que foi anotado nos acréscimos do segundo tempo, por Diego Aguirre La Fiera, o qual é eterno ídolo da torcida Carbonera, uma vez que o empate daria a taça ao América no saldo de gols.

Ansioso por honrar o centenário da sua fundação, o Peñarol formou, nos anos 90, uma forte equipe, dona do genuíno estilo uruguaio, lançou-o na senda do segundo quinquênio da sua história, logrando 5 consecutivos títulos de campeão uruguaio: 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997. Um feito de dois treinadores: Gregorio Pérez e Jorge Fossati. O lema inicial de Pérez foi claro: Havemos de recuperar a mística!

Assim foi, com um fantástico time, onde se destacaram, o meia Nelson Gutierrez, o atacante Pato Aguilera, o dinâmico Carlos De Lima, De Los Santos El Chueco e o último grande símbolo aurinegro: Pablo Bengoechea El Professor, presente nos 5 títulos. Fez 188 jogos e marcou 48 golos. No século XXI, o Peñarol conquistou o Campeonato Uruguaio de 2003. Em 2010, o Peñarol teve uma seqüência invicta de 15 jogos e venceu o Clausura uruguaio de modo invicto, e bateu seu maior rival, o Nacional, depois de somar 4 pontos nas finais e seu rival somar apenas um ponto conquistando assim, depois de um longo jejum, seu 46º campeonato uruguaio.

No cenário internacional, o Peñarol participou da Copa Libertadores da América de 2000 até 2005, ininterruptamente, obtendo a sexta colocação em 2002, ficando fora da Copa Libertadores na repescagem em 2009 e voltando a disputar o torneio em 2011. Na Copa Sul-Americana, o Peñarol disputou o troféu no ano de 2010, sendo eliminado nas oitavas de final pela equipe brasileira do Goiás. Em 2011, com uma campanha marcada pela vitória em jogos decisivos fora de casa, a equipe uruguaia chegou à final da Copa Libertadores da América. Depois de dois confrontos contra o Santos, do Brasil, o Peñarol ficou com o vice-campeonato da competição, já que empatou a primeira partida por 0 a 0, em casa, e perdeu o jogo final por 2 a 1, no Estádio do Pacaembu.

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Peñarol vs. Nacional Ver artigo principal: Nacional vs. Peñarol O maior rival do Peñarol é o Nacional, com quem faz o maior clássico do Futebol Uruguaio, que divide as duas maiores torcidas do país. Peñarol e Nacional são de Montevidéu, capital e maior cidade do Uruguai, e são respectivamente o primeiro e o segundo maiores campeões do Futebol Uruguaio, além de serem grandes potências do futebol sul-americano.

O Peñarol já foi cinco vezes campeão da Copa Libertadores da América, e o Nacional já conquistou o título três vezes. O ultimo título de cada equipe no maior torneio das américas foi conquistado em anos subsequentes, tendo o Peñarol conquistado em 1987 e o Nacional em 1988. O jogo entre as equipes é o maior clássico do Uruguai e também é considerado um dos maiores clássicos de futebol no Mundo.

Estádio José Pedro Damiani

Peñarol dispõe de um estádio próprio, denominado atualmente José Pedro Damiani antigamente "Las Acacias" com capacidade de 12.000 espectadores. Porém, atualmente não se encontra liberado pela Intendencia Municipal de Montevidéu, por razões de segurança, para disputar partidas da primeira divisão.

Estádio Centenário

Peñarol tem seus mandos de campo, tanto em campeonatos nacional como internacional, no Estádio Centenário, de propriedade estatal. Estádio Campeón del Siglo Ver artigo principal: Estádio Campeón del Siglo O Estádio construído localiza-se na Rota 102 entre Mangangá Road e Camino de los Siete Cerros; Terá tela gigante, pitch de 105 m. x 68 m., sala de conferências para 70 pessoas, sede, museu do Clube, lojas e estacionamentos, seguindo os padrões da FIFA. Com 107 camarotes com capacidade para 16 pessoas cada 2.660 espectadores. Capacidade de expectadores de 40.005.

No início de novembro de 2013, o clube ganhou a aprovação do empréstimo pelo Banco da República e da autorização do Conselho Departamental de Montevidéu. Em uma cerimônia em 19 de dezembro a pedra fundamental do novo estádio foi colocada e a construção começou no início de 2014. Foi inaugurado Dia 29 de março de 2016,com a vitória para os donos da casa por 4x1 diante o River Plate da Argentina, o 1º Gol foi anotado por Forlan.

Torcida

A Hinchada Manya é a principal barra brava nome dado às torcidas em parte da América Latina do Peñarol. Foi uma das primeiras barras criadas no mundo e é muito famosa por exercer grande pressão no adversário e cantar o jogo inteiro, mesmo quando o Peñarol está perdendo. Maior bandeirão do mundo

Em 2011, em partida válida pela Copa Libertadores da América contra o Independiente, a torcida do Peñarol apresentou no Estádio Centenário em Montevideo, uma bandeira de mais de 14 mil metros quadrados, considerada pelos seus promotores como a maior do mundo. O bandeirão tem 309 metros de comprimento e 45,8 de largura e ocupou mais de um terço do histórico estádio, que tem capacidade para mais de 60 mil espectadores.

Os torcedores investiram 400 litros de tinta e cerca de US$ 35 mil R$ 105 mil para fazer a bandeira, que pesa 1.800 quilos. De acordo com os torcedores, a bandeira foi paga com doações importantes de dinheiro da torcida, venda de rifas, realização de festas com venda de camisetas de astros do clube e de alguns artigos, como bandeirinhas, chaveiros, e até perucas com as cores do time.

TEXTO WIKIPÉDIA

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