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Inquisição espanhola
A Inquisição espanhola ou Tribunal do Santo Ofício da Inquisição foi uma instituição fundada em 1478 por Fernando II de Aragão e Isabel de Castela para manter a ortodoxia católica em seus reinos que atuou até 1834.
Esta Inquisição foi o resultado da Reconquista da Espanha das mãos dos árabes muçulmanos, e da política de conversão de judeus e muçulmanos espanhóis ao catolicismo. A Inquisição foi um importante instrumento na política chamada "limpeza de sangue" contra os descendentes de judeus e de muçulmanos convertidos, responsável por milhares de vítimas.
Contexto
No século XV a Espanha não era um estado unificado, mas sim uma confederação de monarquias, cada qual com seu administrador, como os reinos de Aragão e Castela, governados por Fernando e Isabel, respectivamente. No Reino de Aragão na verdade, uma confederação de Aragão, Ilhas Baleares, Catalunha e Valência havia uma Inquisição local desde a Idade Média, tal como em outros países da Europa, porém ainda não havia Inquisição no Reino de Castela e Leão.
A maior parte da Península Ibérica estava sob o governo dos mouros, e as regiões do sul, particularmente Granada, estavam muito povoadas de muçulmanos. Até 1492, Granada ainda estava sob o controle mouro. As cidades mais importantes, como Sevilha, Valladolid e Barcelona capital do Reino de Aragão, tinham grandes populações de judeus em guetos. Havia uma longa tradição de trabalhos de judeus no Reino de Aragão.
O pai de Fernando, João II de Aragão, indicou Abiathar Crescas, um judeu, como astrólogo da corte. Muitos judeus ocupavam postos de importância, tanto religiosos como políticos. O aragonês Fernando não pensava usar a religião como meio de controlar o seu povo, mas sim desejava as religiões judaica e muçulmana fora de seus domínios, e a Inquisição foi o meio que usou para atingi-lo.
Muitos historiadores creem que a Inquisição foi o método usado por Fernando para enfraquecer os seus opositores principais no reino. Possivelmente havia também uma motivação econômica: muitos financistas judeus forneceram o dinheiro que Fernando usou para casar com a rainha de Castela, e vários desses débitos seriam extintos se o financiador fosse condenado.
O inquisidor instalado por Fernando na Catedral de Saragoça, Pedro de Arbués, foi assassinado por cristãos novos e mais tarde considerado santo pela Igreja Catolica. O papa não desejava a Inquisição instalada na Espanha, porém Fernando insistiu. Ele persuadiu a Rodrigo Borgia, então bispo de Valência, a usar de sua influência em Roma, junto ao papa Sixto IV. Borgia teve êxito, e a Inquisição foi instalada em Castela.
Mais tarde, Borgia teve apoio espanhol ao seu papado, ao suceder Sixto IV, com o título de papa Alexandre VI. Sixto IV era papa quando a Inquisição foi instalada em Sevilha em 1478. Ele foi contra, devido aos abusos, porém foi forçado a concordar quando Fernando ameaçou negar apoio militar à Santa Sé. Fernando obteve assim o que desejava: controlar sozinho a Inquisição espanhola.
A Inquisição e a expulsão dos judeus
Em 1483, Fernando e Isabel indicaram o dominicano Tomás de Torquemada para investigar e punir os conversos judeus e mouros que diziam ter-se convertido ao catolicismo, mas que alegadamente continuavam a praticar suas antigas religiões em segredo. Alguns judeus disfarçados ter-se-iam tornado padres e mesmo bispos.
Os detratores chamavam os judeus convertidos de marranos, uma expressão pejorativa, que se crê significar porcos. Entre os anos 1486 e 1492, 25 autos-de-fé ocorreram em Toledo. Um total de 464 autos-de-fé contra judeus ocorreram entre 1481 e 1826. No total, mais de 13 mil conversos foram julgados entre 1480 e 1492.
Modo de atuação
A Inquisição, como uma corte religiosa, era operada por autoridades da Igreja Católica. Porém, se uma pessoa fosse considerada herege, a punição era entregue às autoridades seculares, pois a Igreja "não derramava sangue". A tortura frequentemente era usada como modo de obter as confissões desejadas.
As punições variavam: da mais comum quase 80% dos casos, que era a vergonha pública obrigar o uso do sambenito, uma roupa de penitente, usar máscaras de metal com formas de burro, usar mordaças até ser queimado em praça pública, quando o "crime" era mais grave.
A morte pelo garrote estrangulamento era usada para os arrependidos. Essas punições eram executadas publicamente, durante os chamados autos-de-fé, que aconteciam uma vez por ano na maioria dos casos. Algumas pessoas acusavam outras por vingança ou para obter recompensas da Coroa.
A própria Coroa Espanhola beneficiava-se, ao desapropriar os bens dos conversos. O potro, como era chamado o cavalete, era um dos instrumentos de tortura mais utilizado. A Inquisição também foi usada contra os primeiros focos do protestantismo, contra a disseminação das idéias de Erasmo de Roterdão, contra o iluminismo e, no século XVIII, contra o enciclopedismo.
Apesar das ações das outras inquisições europeias contra a bruxaria, as bruxas não eram o principal foco da inquisição espanhola. As acusadas de bruxaria eram normalmente qualificadas como loucas. Durante o governo de Napoleão Bonaparte, a Inquisição foi suspensa na Espanha, porém foi reinstalada quando Fernando VII de Espanha subiu ao trono.
O professor Cayetano Ripoll, garroteado em Valência no dia 31 de julho de 1826, foi a última pessoa morta pela Inquisição espanhola, que, em 15 de julho de 1834, foi finalmente abolida. A Inquisição também foi instalada na América Espanhola, com tribunais da inquisição no México, Peru e Colômbia, porém foi abolida nesses países quando se tornaram independentes da Espanha.
Pesquisas recentes sobre a Inquisição espanhola
Pesquisas históricas recentes vêm contestando alguns fatos sobre a Inquisição. Em 6 de novembro de 1994, a BBC de Londres transmitiu o documentário The Myth of the Spanish Inquisition . Segundo o programa, que se baseia em anos de pesquisa em arquivos antes fechados, a Inquisição espanhola tida como a mais cruel e violenta teve, na verdade, sua imagem distorcida por protestantes que queriam minar o poder da maior potência mundial na época: a Espanha.
O vídeo explica que cada processo inquisitorial ocorrido foi registrado individualmente durante os 350 anos em que a Inquisição esteve ativa, mas somente agora esses registros estão sendo reunidos e analisados adequadamente. No programa, o professor Henry Kamen, especialista no assunto, admitiu que esses registros são extremamente detalhados e vêm trazendo à tona uma visão da Inquisição espanhola que é muito diferente da que estava cristalizada na mente dos historiadores ele incluso.
Henry Kamen lançou, em 1999, o livro The Spanish Inquisition: A Historical Revision. Yale University Press, que é uma revisão de seu trabalho de 1966 à luz das novas descobertas. A Igreja Católica também auxilia nas pesquisas, liberando todos os documentos que antes eram guardados em universidades católicas para aprofundamentos e estudos mais minuciosos sobre a Inquisição Espanhola.
Richard Kagan comenta sobre a visão de Kamen que uma fraqueza dos seus argumentos, e de facto de todo o seu livro, é que Kamen, ansioso por contrariar a concepção do século XIX da Inquisição como um monstro que acabou por consumir a Espanha, não consegue entrar na barriga da besta e avaliar o que ela realmente significava para os indivíduos que com ela viviam.
Kamen também não conduz o leitor através de um julgamento real. Se o tivesse feito, qualquer leitor poderia concluir que a instituição que ele retrata como relativamente benigna em retrospectiva também era capaz de inspirar medo e tentativas desesperadas de fuga, sendo portanto mais merecedora de sua reputação anterior.
Também se poderia ter dito mais sobre os advogados que intervieram nos julgamentos e manipularam seus procedimentos, junto com os estratagemas, como subornos e apelos de insanidade, que os réus usaram para tentar fazer parar a maquinaria inquisitorial. Ainda segundo R. Kagan, também são necessários estudos que realmente utilizem seus arquivos a Inquisição manteve excelentes registros para reconstruir o mundo dos indivíduos que se enredaram em sua rede.
FONTE WIKIPÉDIA