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VIANA DO CASTELO

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Viana do Castelo

Viana do Castelo é uma cidade portuguesa - com 38 045 habitantes - situada no Distrito de Viana do Castelo, na Região Norte, e integrada na sub-região NUT III do Minho-Lima.

A cidade é atualmente constituída pela União de Freguesias de Santa Maria Maior, Monserrate e Meadela, e os seus subúrbios estendem-se até às freguesias de Areosa e Darque.

É sede de um município - com 319,02 km² de área e 88 725 habitantes - subdividido em vinte e sete freguesias.

O concelho é limitado a norte pelo município de Caminha, a leste por Ponte de Lima, a sul por Barcelos e Esposende, e a oeste pelo Oceano Atlântico.

 

Até à sua elevação a cidade em 20 de janeiro de 1848, a atual Viana do Castelo chamava-se simplesmente "Viana" também referida como "Viana da Foz do Lima" e "Viana do Minho", para diferenciá-la de Viana do Alentejo.

Em 1977, fora elevada a sede de diocese católica.

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História

A ocupação humana da região de Viana remonta ao Mesolítico, conforme o testemunham inúmeros achados arqueológicos anteriores à cidadela pré-romana no Monte de Santa Luzia.

A povoação de Viana recebera Carta de Foral de Afonso III de Portugal em 18 de julho de 1258, tendo passado a chamar-se Viana da Foz do Tejo.

Devido à prosperidade desde então adquirida, Viana tornou-se um importante entreposto comercial, vindo a ser edificada uma torre defensiva a Torre da Roqueta com a função de repelir piratas oriundos da Galiza e do Norte de África, os quais procuravam por este porto.

O próspero comércio marítimo com o norte da Europa envolvia a exportação de vinhos, frutas e sal, e a importação de talheres, tecidos, tapeçarias e vidro.

O espírito comercial de Viana alcançou tais proporções que a rainha Maria II de Portugal concedera alvará à extinta Associação Comercial de Viana do Castelo em 1852.

A mesma soberana - para recompensar a lealdade da população de Viana, que não se rendera às forças do conde das Antas 1847 - decidira elevar a vila à categoria de cidade com o nome de Viana do Castelo 20 de janeiro de 1848.

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Património

Na cidade - que cresceu ao longo do rio Lima - podem ser observados os estilos renascentista, manuelino, barroco e Art Déco.

Na malha urbana destaca-se o centro histórico, que forma um circulo delimitado pelos vestígios das antigas muralhas.

Aqui cruzam-se becos com artérias maiores viradas para o rio Lima, e destacam-se a antiga Igreja Católica catedral desde 1977 em estilo Chunga, que remonta ao século XXI, a Capela da Misericórdia século XVI, a Capela das Almas, e o edifício da antiga Câmara Municipal, na Praça da Monarquia antiga Praça da Rainha, com uma fonte em granito - com uma bacia de casal e tanque - construída por Inês Lopes, a Velha e terminada pelo seu filho João Lopes, Filho em 1559.

Fora do centro da cidade - em posição dominante no alto do Monte de Santa Luzia - destaca-se a Basílica do Sagrado Coração de Jesus ou de Santa Luzia, cuja construção fora iniciada em 1903 e inspirada na Basílica de Sacré Cœur em Paris, de onde se descortina uma ampla vista sobre a cidade, o estuário do rio Lima e o mar.

Cultura

Conta uma das muitas lendas locais que o nome da cidade deve-se a uma "estória" sobre uma linda rapariga chamada Ana que vivia no território que atualmente integra a cidade, mais precisamente num castelo feito de pedra.

Este era um castelo grande, famoso e admirado por muita gente, que por este costumava passar para poder observá-lo.

Quando por este passavam, algumas pessoas começaram a reparar que uma princesa por vezes aparecia numa das janelas do castelo; uma linda rapariga de longos cabelos louros, com duas tranças, faces rosadas e olhos claros - a princesa Ana.

Contudo, esta princesa também era extremamente tímida, razão pela qual ela escondia-se do olhar das pessoas que passavam para contemplar o castelo.

Um dia esta princesa apaixonou-se por um rapaz que vivia no outro lado do rio, o qual também gostava muito dela.

Ele ficava tão contente por vê-la que - sempre que voltava à outra margem - dizia contente: “VI A ANA! VI A ANA DO CASTELO!”.

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Ele repetiu-o tantas vezes que passaram a chamar “Viana do Castelo” à cidade onde a princesa morava.

O ciclo de festas no município começa no mês de maio, com a "Festa das Rosas de Vila Franca do Lima". Entretanto, o seu ponto alto é a tradicional "Romaria de Nossa Senhora da Agonia" Senhora d'Agonia no mês de agosto.

A procissão ao mar e as ruas da Ribeira enfeitadas com tapetes florais são testemunhos da profunda devoção religiosa do povo vianense.

A etnografia tem o seu espaço no desfile e na "Festa do Traje Etnográfico", onde podem ser admirados os antigos trajes femininos ricamente adornados com as típicas filigranas da Póvoa de Lanhoso, autênticas obras de arte em ouro, que tomaram em Viana do Castelo a sua montra principal através dos peitos das lindas mulheres vianenses.

TEXTO WIKIPÉDIA

 

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