SEJA BEM VINDO AO SITE MONTEJUNTO PORTUGAL -- AQUI PODE ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS -- ESPERO QUE TENHO GOSTADO DA VISITA -- O MEU MUITO OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

VELHA FROTA COLONIAL

Recordar a Velha Frota Colonial Portuguesa

Da Marinha Mercante Portuguesa nos meados do Século XX. 

aA

Serpa Pinto

O Serpa Pinto foi um navio de passageiros que foi operado pela Companhia Colonial de Navegação na Carreira da América do Norte Lisboa–Nova Iorque, na "Rota do Ouro e Prata" Lisboa–Rio de Janeiro–Buenos Aires e na "Rota das Caraíbas" Lisboa–Havana, entre 1940 e 1955.

Foi o navio de passageiros que, durante a Segunda Guerra Mundial mais viagens transatlânticas realizou entre Lisboa, Nova Iorque e Rio de Janeiro, transportando refugiados da guerra em geral, e particularmente judeus em fuga do nazismo, trazendo de volta à Europa, cidadãos de origem germânica expulsos dos países americanos. Adquiriu assim popularidade, ficando conhecido pelos epítetos de Navio da Amizade, Navio Herói e Navio do Destino.

A

Príncipe Perfeito

O Príncipe Perfeito foi um paquete português. Pertenceu à Companhia Nacional de Navegação, a quem serviu entre 1961 e 1976.

Foi construído nos estaleiros Neptune em Newcastle-upon-Tyne, na Inglaterra, por Swan Hunter & Higham Richardson, Ltd., por encomenda da CNN. Foi lançado ao mar em 22 de setembro de 1960

A sua viagem inaugural iniciou-se em Lisboa rumo à África Ocidental e Oriental, a 27 de junho de 1961, com escalas no Funchal, São Tomé, Luanda, Lobito, Moçâmedes, Cidade do Cabo, Lourenço Marques e na Beira.

Em 6 de julho de 1964, saiu de Lisboa conduzindo o então Presidente da república Américo Tomás, em viagem oficial a Moçambique.

Em 29 de janeiro de 1974 foi imobilizado no cais da Fundição em Lisboa, aguardando a atribuição de um subsídio pelo Governo que permitisse o seu regresso à carreira de África.

De 21 de maio a 14 de junho de 1975 efetuou a viagem final a Angola. Em julho do mesmo ano foi fretado ao Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais para alojamento de retornados de África, tendo permanecido ancorado em Lisboa.

A

PAQUETE PÁTRIA

Navio de passageiros e carga a turbinas, construído de aço, em 1946-1947. Nº oficial: G 495; Indicativo de chamada: CSLX. Arqueação bruta: 13.196 toneladas; Arqueação líquida: 7.805 toneladas; Porte bruto: 10.743 toneladas. Deslocamento: 19.173 toneladas. Capacidade de carga: 5 porões com 11.234 m3, incluindo 400 m3 de carga frigorífica. Comprimento ff.: 161,85 m; Comprimento pp.: 154,67 m; Boca: 20,83 m; Pontal: 13,41 m; Calado: 8,56 m. Máquina: 2 grupos de turbinas a vapor Parsons, com 13.200 shp a 116 rpm; 2 hélices. Velocidade: 17 nós 18.54 nós nas provas de mar. Passageiros: 798 114 - 1ª., 160 - 2ª., 118 - 3ª., 406 - 3ª. suplementar. Tripulantes: 167. Navio gémeo: Império. Custo: 137 918 000$00 Construído em Clydebank, Glasgow, Escócia, por John Brown & Cº. Ltd. construção nº. 641, por encomenda da Companhia Colonial de Navegação em 03-1946. Madrinha: Dª. Joaquina A. C. Ladesma Corrêa, mulher do Presidente da CCN, Sr. Bernardino Corrêa. Em 19-06-1946 procedeu-se ao assentamento da quilha, sendo lançado à água em 30-06-1947. A sua construção foi concluída em 22-12 e o navio entregue à CCN a 27-12-1947, sendo seu primeiro comandante o capitão Américo Martins Verdades. Saiu do Clyde em 28-12 com 62 passageiros funcionários da CCN e convidados da empresa, incluindo o armador Bernardino Correia, entrando em Lisboa pela primeira vez a 1-01-1948.

A

NIASSA

Vamos conhecer um pouco mais sobre a sua historia. Paquete da Companhia Nacional de Navegação. Foi construído nos  estaleiros Cockerill, de Hoboken Antuérpia-Bélgica, em 1955. Era um  navio com 16 330 toneladas de deslocamento, medindo 151,27 metros de  comprimento por 19,44 metros de boca.  Os seus cinco porões tinham  capacidade para receber 13 250 m3 de frete diverso, incluindo 600 m3 de  carga frigorífica; e as suas cabines podiam acomodar 22 passageiros em  1ª classe e 300 outros em classe turística. Tinha 132 tripulantes. A sua  poderosa máquina diesel permitia-lhe atingir a velocidade de cruzeiro  de 16 nós. A viagem inaugural do «Niassa» começou em Lisboa a 7 de  Setembro de 1955 e levou o navio até aos portos da então África Oriental  Portuguesa. Ainda nesse mesmo ano, o navio foi fretado pelo Ministério  do Exército para transportar tropas e material bélico para o  Extremo-Oriente e para as colónias africanas.

A

PAQUETE MOUZINHO

Paquete Mouzinho, ao serviço entre 1929-1954, transportava 691 passageiros. Luanda, cargueiro construído em 1948. EMPRESA INSULANA DE NAVEGAÇÃO

A

PAQUETETE MOÇAMBIQUE

MOÇAMBIQUE – paquete de carreira / imo 5238420/167m/ 12.976tb/ 2x Doxford engine diesel 6.500Bhp cada/ 18nós/ Pass. 749/ tripulantes 212/ 10/1949 entregue por Swan, Hunter & W. Richardson, Ltd, Newcastle-upon-Tyne, à Companhia Nacional de Navegação, Lisboa, para o seu serviço Lisboa, Angola, Moçambique; 28/05/1972 enquanto em viagem de Africa para a Metrópole, a 50 mn a SW de Lisboa colidiu com o petroleiro Italiano PETROLSABE; realizou alguns cruzeiros e na década de 60 serviu de transporte de tropas para o Ultramar e no início da década de 70 foi colocado em “laid up” no estuário do Tejo, mar da Palha; 29/09/1972 chegava a Kaohsiung para desmantelamento em sucata.

A

PAQUETE LURIO

Tipo ... Navio misto de 2 hélices Construtor ... Ardrossan Dockyard, Ld. Local construção ... Ardrossan - Escócia Ano de construção ... 1949 Ano de abate ... 1968 Registo ... Capitania do porto de Lisboa, em 21 de Março de 1950, com o número H 388 Sinal de código ... C S I G Comprimento fora a fora ... 88,64 m Boca máxima ... 13,18 m Calado à proa ... 4,59 m Calado à popa ... 4,59 m Arqueação bruta ... 2.639,06 Toneladas Arqueação Líquida ... 1.473,53 Toneladas Capacidade ... 2.968 m3 Porte bruto ... 1.877 Toneladas Aparelho propulsor ... Dois motores diesel, de 8 cilindros cada, construídos em 1948 por British Polar Engines Ld. em Glasgow - Escócia. Potência ... 2.560 cavalos Velocidade máxima ... 13,0 nós Velocidade normal ... 12,0 nós Passageiros ... Alojamentos para 2 em classe de luxo, 14 em primeira classe, 33 em segunda e 16 em terceira, no total de 65 passageiros. Tripulantes ... 41 Armador ... Companhia Nacional de Navegação - Lisboa

A

PAQUETE LUANDA

O vapor Loanda da Companhia Colonial de Navegação começou por ser baptizado de Wurzburg em 1901, quando foi lançado à água no porto de Bremen, mandado construir pela armadora alemã Nord Deutscher Loyd . Com o desenho de prancha convencional da época, ou seja, superestrutura central de dois conveses, única chaminé, dois mastros, seis porões de carga, distribuídos à popa ré e à proa frente possuía motor a vapor de tríplice expansão com acoplamento a um único hélice e modestas acomodações para apenas 30 passageiros em segunda classe e um milhar em steerage, ou seja, nos porões. Poder-se-ia dizer, portanto, que acomodava 1030 passageiro, sendo a noção de comodidade ali muito relativa. De facto, os porões destinavam-se primariamente a carga e foi nessas funções que cumpriu os seus primeriros anos, rumando aos portos da América do Sul, nomeadamente Santos, onde carregava sobretudo café. Em 1914, ao eclodir da I Guerra Mundial, encontrava-se em pleno Atlântico Central, ao largo de Cabo Verde. A 29 de Julho de 1914 o governo alemão enviara por TSF instruções a todos os navios civis alemães para regressarem de imediato à Alemanha ou demandarem portos neutros. Uma vez que Portugal ainda não se envolvera no conflito, o Wurzburg acolheu-se, em 3 de Agosto, no porto do Mindelo São Vicente.

A

Infante Dom Henrique

O N/T Infante Dom Henrique foi um paquete português. Pertenceu à Companhia Colonial de Navegação, a quem serviu entre 1962 e 1975.

Foi construído nos estaleiros da Société Anonyme John Cockerill, na Bélgica, em 1961, os mesmos que já haviam construído o Vera Cruz dez anos antes. A encomenda foi feita pela Companhia Colonial de Navegação para a carreira colonial até ao porto da Beira, em Moçambique.

O desenho da embarcação era similar aos muito mais pequenos ferries da linha Ostende-Dover operados pelos Caminhos de Ferro Belgas e que também haviam sido construídos no mesmo estaleiro

Entre 1962 e 1975 o navio operou na carreira colonial e também ao serviço do Estado no transporte de tropas quando da Guerra Colonial Portuguesa.

A

PAQUETE INDIA

Tipo ... Navio misto de 2 hélices Construtor ... Bartram & Sons, Ld. Local construção ... Sunderland - Inglaterra Ano de construção ... 1950 Ano de abate ... 1971 Registo ... Capitania do porto de Lisboa, em 28 de Março de 1951, com o número H 396 Sinal de código ... C S K K Comprimento fora a fora ... 131,78 m Boca máxima ... 17,98 m Calado à proa ... 7,80 m Calado à popa ... 7,80 m Arqueação bruta ... 7.631,11 Toneladas Arqueação Líquida ... 4.133,19 Toneladas Capacidade ... 9.254 m3 Porte bruto ... 6.761 Toneladas Aparelho propulsor ... Dois motores diesel, de 4 cilindros cada, construídos em 1950 por Richardsons, Westgarth & Co. Ld. em West Hartlepool - Inglaterra. Potência ... 5.750 cavalos Velocidade máxima ... 15,0 nós Velocidade normal ... 14,5 nós Passageiros ... Alojamentos para 4 em classe de luxo, 60 em primeira classe, 25 em terceira e 298 em terceira suplementar, no total de 387 passageiros. Tripulantes ... 120 Armador ... Companhia Nacional de Navegação - Lisboa

A

IMPÉRIO

Tipo Navio - misto de 2 hélices Construtor - John Brown & Ca.Ld Local construção - Clydebank - Glasgow - Escócia Ano de construção - 1948 Ano de abate - 1974 Registo - Capitania do porto de Lisboa, em 16 de Junho de 1948, com o número H 362 Sinal de código - C S J E Comprimento fora a fora - 161,87 m Boca máxima - 20,83 m Calado à proa - 8,54 m Calado à popa - 8,54 m Arqueação bruta - 13.185,79 Toneladas Arqueação Liacute; quida - 7.758,63 Toneladas Capacidade - 11.230 m3 Porte bruto - 10.734 Toneladas Aparelho propulsor - Dois grupos de turbinas, construidos em 1948 por John Brown &Ca.Ld. Duas caldeiras para 30 K/cm2 de pressão. Potência - 13.200 cavalos Velocidade máxima - 19 nós Velocidade normal - 17 nós Passageiros - Alojamentos para 18 em classe de luxo, 101 em primeira classe, 156 em segunda, 118 em terceira e 406 em terceira suplementar, no total de 799 passageiros. Tripulantes - 164 Armador - Companhia Colonial de Navegação - Lisboa

A

VERA CRUZ

O Vera Cruz foi um paquete português. Pertenceu à Companhia Colonial de Navegação, a quem serviu entre 1952 e 1973, tendo atendido a linha do Brasil.

Foi construído nos estaleiros da Société Anonyme John Cockerill, na Bélgica, em 1950. A sua encomenda inseriu-se dentro do Plano de Renovação da Marinha de Comércio - conhecido por Despacho 100 - implementado por Américo Tomás, então ministro da Marinha de Portugal. Ao abrigo desse plano, foram construídos 56 novos navios para a marinha mercante portuguesa - entre os quais vários grandes paquetes como o Vera Cruz" - que ficaram conhecidos como "navios do Despacho 100".

De concepção avançada à época, foi o primeiro grande paquete português, uma vez que os navios de passageiros até então, excepto o Serpa Pinto, constituiam-se em unidades mistas de passageiros e carga. O seu projeto foi semelhante ao do Santa Maria, também pertencente à CCN, e que entraria ao serviço em 1953.

A sua construção custou ao estaleiro 86 000 horas de trabalho e foram utilizadas 8 mil toneladas de aço e 150 toneladas de alumínio, sendo instalados no navio 240 quilómetros de cabos elétricos e 96 quilómetros de encanamentos. Estiveram envolvidos na construção cerca de 1.000 técnicos e operários, que trabalharam durante 18 meses.

Os passageiros dispunham de salas de cinema, jardim de inverno, piscina e hospital.

Foi lançado ao mar em 2 de junho de 1951, tendo adentrado a barra do rio Tejo em março de 1952. Estava equipado com aparelhos de radar com alcance de 30 milhas náuticas, agulha giroscópica e piloto automático. Custou 408.000 contos em 1952.

 A

PAQUETE GANDA

Navio de carga e passageiros a motor, construído de aço, em 1946-1948. Nº Lloyd's: 5125893. Nº oficial: H 354; Indicativo de chamada: CSEC. Arqueação bruta: 5.895 toneladas; Arqueação líquida: 3.311 toneladas; Porte bruto: 9.418 toneladas; Deslocamento máximo: 13.114 toneladas; Deslocamento leve: 3.696 toneladas. Capacidade de carga: 5 porões servidos por 5 escotilhas, com 15.122 m3. Comprimento ff.: 135,00 m; Comprimento pp.: 128,75m; Boca: 17,98 m; Pontal: 7,79 m; Calado: 8,21 m. Máquina: 1 motor diesel Doxford de 4 cilindros, com 5.074 bhp; 1 hélice de 4 pás fixas. Velocidade: 14,00 nós 15.40 nós vel. máx.. Passageiros: 12 em 10camarotes. Tripulantes: 32. Navio gémeo: AMBOIM. Custo: £405.750 libras, cerca de 41.104.000$00.

O GANDA foi construído no estaleiro The Burntisland Shipbuilding Co. Ltd., em Burntisland, Escócia, construção nº 313, tendo sido encomendado pela Companhia Colonial de Navegação em 1946. A quilha foi assente a 14-12-1946 e o navio foi lançado à água em 30-09-1947 Madrinha Dª. Inês de Freitas Menezes. O aprestamento foi concluído em 02-1948 e nas provas de mar efectuadas a 16-02 o GANDA alcançou a velocidade de 16 nós. Entregue à CCN a 26-02-1948, o navio seguiu de Burntisland para o canal de Bristol indo carregar carvão a Newport, largando a 9-03 para Lisboa onde entrou pela primeira vez a 12-03-1948.

Q

FUNCHAL

 O Funchal é um paquete português. É considerado uma das embarcações mais emblemáticas da marinha mercante do país, e um dos poucos navios que, desde o seu lançamento até à atualidade, retém o mesmo nome.

Foi construído pelo estaleiro Helsingør Skipsværft, na Dinamarca, por encomenda da Empresa Insulana de Navegação, com projecto de Rogério de Oliveira. Foi o maior navio de passageiros construído na Dinamarca à data da sua entrega em Outubro de 1961, tendo sido lançado ao mar a 10 de Fevereiro de 1961. Tinha então como função a ligação marítima regular entre Lisboa e as ilhas dos Açores, da Madeira e das Canárias, efectuando mensalmente duas viagens consecutivas com o itinerário Lisboa - Funchal - Tenerife - Funchal - Lisboa seguidas de uma viagem aos Açores via Funchal. Integrava na década de 1960 uma importante frota de navios e passageiros portugueses constituída à época por mais de vinte navios, com destaque para os navios Infante Dom Henrique", Santa Maria, Vera Cruz e Príncipe Perfeito, os quatro maiores paquetes portugueses, abatidos em 2004, 1973 e 2001, respectivamente.

A

PAQUETE BENGUELA

O primeiro navio adquirido ao abrigo do Despacho 100 foi o BENGUELA, comprado na Suécia pela Companhia Colonial de Navegação.

Navegou durante mais de 30 anos provando ser um excelente navio, robusto e económico, apesar de nos primeiros tempos ser considerado frágil pelo armador, por falta de confiança na sua construção totalmente soldada, a tal ponto que havia instruções para não carregar carga no convés.
Em termos físicos apresentava linhas escandinavas, numa época em que o aspecto exterior dos navios e respectivos arranjos estéticos denunciavam a sua nacionalidade.
Foi o primeiro navio novo a integrar a frota da Companhia Colonial e o primeiro navio português com casco totalmente soldado. Acabou sendo um navio feliz, sem grande história para além de três décadas de serviços úteis. 

 

AA

ANGRA DO HEROISMO

Navio de passageiros e carga a turbinas, construído de aço, em 1954-1955. Nº oficial: I 358; Indicativo de chamada: CSBP. Arqueação bruta: 10 187 toneladas; Arqueação líquida: 6 230 toneladas; Porte bruto: 6 870 toneladas. Deslocamento: 13.900 toneladas. Capacidade de carga: 4 porões para 9 019 m3 de carga geral, incluindo 536 m3 de carga frigorífica. Comprimento ff.: 152,71 m; Comprimento pp.: 138,34 m; Boca: 19,87 m; Pontal: 11,00 m; Calado: 8,71 m. Máquina: 1 grupo de turbinas a vapor AEG, com 10.500 shp a 115 rpm potência máx. 11 500 shp a 119 rpm; 1 hélice. Velocidade: 18 nós máx. 19 nós. Passageiros: 323 80 - 1ª., 243 - turística, 43 em turística A, 80 em turística B, 120 em turística C. Tripulantes: 139.

A

PAQUETE ANGOLA

Tipo ... Navio misto de 2 hélices Construtor ... R. & W. Hawthorn, Leslie & Co. Ld. Local construção ... Newcastle-on-Tyne - Inglaterra Ano de construção ... 1948 Ano de abate ... 1974 Registo ... Capitania do porto de Lisboa, em 10 de Janeiro de 1949, com o número H 370 Sinal de código ... C S C R Comprimento fora a fora ... 167,11 m Boca máxima ... 20,50 m Calado à proa ... 8,21 m Calado à popa ... 8,21 m Arqueação bruta ... 12.974,66 Toneladas Arqueação Líquida ... 7.703,48 Toneladas Capacidade ... 12.440 m3 Porte bruto ... 9.703 Toneladas Aparelho propulsor ... Dois motores diesel, de 6 cilindros cada, modelo Doxford, construidos em 1948 por R. & W. Hawthorn, Leslie & Co. Ld. em Newcastle-on-Tyne. Potência ...13.000 cavalos Velocidade máxima ... 18,0 nós Velocidade normal ... 17,0 nós Passageiros ... Alojamentos para 20 em classe de luxo, 69 em primeira classe, 141 em segunda, 98 em terceira e 413 em terceira suplementar, no total de 741 passageiros. Tripulantes ... 212 Armador ... Companhia Nacional de Navegação - Lisboa

A

PAQUETE AMBOIM

O navio de carga-geral AMBOIM foi o terceiro de quatro cargueiros novos de cerca de 9.000 toneladas de porte bruto adquiridos pela Companhia Colonial de Navegação em 1947 e 1948 ao abrigo do programa de renovação da frota de comércio portuguesa conhecido por Despacho 100.

Era exactamente igual ao GANDA, a que nos referimos no artigo anterior e foi construído também em Burntisland. Apresentava castelo de proa, dois mastros e uma chaminé baixa e comprida de navio-motor. Construído para a linha de África, além de carga geral transportava passageiros, dispondo de 10 camarotes com casa de banho privativa, um luxo para a época. Em muitas das viagens transportou nas cobertas indígenas moçambicanos contratados para trabalharem nas roças de São Tomé.

 

A

SANTA MARIA

O Santa Maria foi um paquete português. Pertenceu à Companhia Colonial de Navegação, a quem serviu entre 1953 e 1973.

Foi construído nos estaleiros da Société Anonyme John Cockerill, na Bélgica, entre 1952 e 1953. A sua encomenda inseriu-se dentro do Plano de Renovação da Marinha de Comércio - conhecido por Despacho 100 - implementado por Américo Tomás, então ministro da Marinha de Portugal, a partir de 1946. Ao abrigo desse plano, foram construídos 56 novos navios para a marinha mercanteentre os quais vários grandes paquetes como o Santa Maria - que ficaram conhecidos como "navios do Despacho 100

O seu projeto era similar ao do Vera Cruz", também pertencente à CCN, e que entrara ao serviço em 1951.Lançado ao mar, a sua viagem inaugural decorreu em novembro de 1953, ligando Portugal ao Brasil, Uruguai e Argentina, levando a bordo o ministro Américo Tomás.Durante a sua carreira foi empregue na ligação entre Portugal e as Américas do Norte, Central e do Sul. Foi o único paquete português com ligações regulares a portos dos Estados Unidos da América.

a

A

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

A

A

a

a

A