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QUEM FOI ANÁS E CAIFÁS

 

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Caifás

José Caifás, também conhecido simplesmente como Caifás, no Novo Testamento, foi, entre 18 e 37, o Sumo Sacerdote judaico, apontado pelos romanos para o cargo.

A Mixná se refere a ele como Ha-Koph O Macaco, trocadilho com seu nome, por ter se oposto ao Mishnat Ha-Hasidim. De acordo com alguns trechos do Novo Testamento, Caifás participou do julgamento de Jesus no Sinédrio, supremo tribunal dos judeus, após a prisão deste no Jardim de Getsêmani.

Tanto os evangelhos de Mateus e João mencionam Caifás como participante de destaque neste julgamento de Jesus organizado pelo Sinédrio; por ser um sumo sacerdote, ele também ocupava a posição de chefe da corte suprema.

De acordo com os evangelhos Jesus foi preso pela guarda do Templo de Jerusalém, e foi levado diante de Caifás e outros, por quem foi acusado de blasfêmia. Após considerá-lo culpado, o Sinédrio entregou-o ao governador romano Pôncio Pilatos, por quem Jesus também foi acusado de sedição contra Roma.

No Novo Testamento

Mateus: julgamento de Jesus

No Evangelho segundo Mateus Caifás, juntamente com outros sumos sacerdotes e o Sinédrio da época dominado pela Beit Shammai são retratados interrogando Jesus, procurando por falsas evidências com as quais possam incriminar Jesus, porém não conseguem descobri-las. Jesus permanece em silêncio durante o processo, até que Caifás lhe exige que diga se ele é o Cristo.

Jesus declara implicitamente que o é, e faz uma alusão ao Filho do Homem, que o sumo sacerdote veria "assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Caifás e os outros homens o acusam de blasfêmia, e ordenam que fosse espancado.

João: relações com os romanos

No Evangelho segundo João, Caifás considera, juntamente com os sacerdotes e os fariseus, o que fazer acerca de Jesus, cuja influência estava se espalhando. Porém, os principais dos sacerdotes e os fariseus, são advertidos pelo sumo sacerdote, Caifás, ao declarar:

Vós nada sabeis, nem considerais que convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda nação. Ora, ele não disse isso de si mesmo; mas sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de DEUS que andam dispersos. João 11:49-52 Bíblia Sagrada, Almeida Revisada e Atualizada.

A Caifás então, pela graça e perfeita vontade de DEUS, foi dado a conhecer o que haveria de acontecer brevemente em meio ao povo de Israel. Em outro trecho João 18:13 Jesus é conduzido diante de Anás e Caifás e interrogado, sendo espancado intermitentemente. Em seguida os outros sacerdotes levam Jesus a Pôncio Pilatos, governador romano da Judeia, e insistem pela sua execução.

Pilatos instrui os sacerdotes a executarem Jesus eles próprios, ao que respondem não ter autoridade suficiente para fazê-lo. Pilatos interroga então Jesus, e declara: Tomai-o vós, e crucificai-o, porque eu nenhum crime acho nele. Em seguida, oferece aos judeus a escolha de um prisioneiro para ser solto supostamente uma tradição da Páscoa judaica - e os judeus optaram por um criminoso comum, de nome Barrabás, em vez de Jesus.

F

Implicações políticas

Para os líderes judeus do período, existiam preocupações sérias sobre o domínio dos romanos, e um movimento zelota insurgente, surgido a partir da Beit Shammai, visava expulsá-los de Israel. Esta mesma liderança judaica via com temor qualquer reformista ou líder religioso que pudesse vir a negar-lhes sua própria legitimidade de governar, ou que incitassem uma rebelião aberta contra a ocupação romana.

Os romanos, por sua vez, não aplicavam penas de morte a violações da lei judaica e, portanto, a acusação de blasfêmia não faria qualquer diferença para Pilatos. A posição legal de Caifás foi, então, de estabelecer que Jesus era culpado não só de blasfêmia, mas também de se ter proclamado o messias que era compreendido como o retorno do rei davídico, ou seja, um ato de sedição, que era punido pelos romanos com a execução.

Pilatos inicialmente tencionava que Herodes Antipas lidasse com o assunto, enquanto os zelotas dentro do Sinédrio liderado por Caifás desejavam que uma execução romana galvanizasse a insurgência.

Atos dos Apóstolos

Posteriormente, nos Atos dos Apóstolos, os apóstolos Pedro e João foram levados perante Anás e Caifás depois de terem curado um homem aleijado. Os sacerdotes questionaram a autoridade dos apóstolos para executar tal milagre; quando Pedro, cheio do Espírito Santo", respondeu que Jesus Cristo era a fonte de seu poder, Caifás e os outros sacerdotes perceberam que os dois homens, por mais que não tivessem qualquer educação formal, falavam de maneira eloquente sobre o homem a quem chamavam de Salvador.

Caifás mandou-os sair do conselho e entrou em conferência com os outros. Juntamente com Anás, anunciou que as notícias do milagre já haviam se espalhado demais e que qualquer tentativa de negá-lo seria vã; em vez disso, os sacerdotes deveriam alertar aos apóstolos que não mais mencionassem o nome de Jesus. Os dois, no entanto, ao ouvir esta ordem dos sacerdotes, recusaram-se a obedecê-la, alegando não poder deixar de falar do que tinham visto e ouvido.

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Outras fontes

A passagem pelo poder de Caifás foi registrada pelo historiador judaico-romano Flávio Josefo, que viveu durante o século I. Ele teria sido nomeado para o cargo de Sumo Sacerdote em 18 pelo procurador romano que antecedeu a Pilatos, Valério Grato. Seus cinco cunhados e seu sogro também serviram como Sumo Sacerdote.

Flávio Josefo menciona, em relação a Anás, que nenhum outro Sumo Sacerdote teve esta sorte: Anás ben Sete, Anás o pai, sogro de Caifás João 18:13. Eleazar ben Anás 16–17 Josefo ben Caifás 18–36, que se casou com a filha de Anás. Jônatas ben Anás 36–37 e 44 Teófilo ben Anás 37–41 Matias ben Anás Anás ben Anás, Anás o filho, mais jovem dos cinco irmãos.

Como nenhum João e Alexandre aparecem na família de Anás, é possível que estes nomes, mencionados nos Atos dos Apóstolos, sejam versões helenizadas: e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João Jônatas ben Anás?, Alexandre Eleazar ben Anás, e todos quantos eram da linhagem do sumo sacerdote. Atos 4:6 Em 1990, nos arredores da atual Jerusalém, foram descobertos doze ossuários numa sepultura familiar de um certo Caifás.

Um dos ossuários estava inscrito com o nome completo, em aramaico: José, filho de Caifás, enquanto um segundo tinha apenas o sobrenome Caifás. Após serem examinados, os ossos foram enterrados novamente no Monte das Oliveiras.

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Anás

Anás é um personagem do Novo Testamento da Bíblia, citado nos Evangelhos como o sogro de Caifás, o qual era o sumo sacerdote na época do julgamento de Jesus.

Segundo o texto bíblico, Anás teria sido sumo sacerdote em Jerusalém e tinha grande influência na época do ministério de seu genro. Seus cinco filhos também serviram como sumo-sacerdotes.

Flávio Josefo assinala que nenhum outro sumo-sacerdote teve esta sorte em parênteses, os anos de início e fim do pontificado: Anás ben Sete 6–15, Anás o pai, sogro de Caifás João 18:13. Eleazar ben Anás 16–17 Josefo ben Caifás 18–36, que se casou com a filha de Anás.

Jônatas ben Anás 36–37 e 44 Teófilo ben Anás 37–41 Matias ben Anás  Anás ben Anás, Anás o filho, mais jovem dos cinco irmãos. É possível que seus dois primeiros filhos apareçam em Atos dos Apóstolos com nomes helenizado: e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João Jônatas ben Anás, Alexandre Eleazar ben Anás, e todos quantos eram da linhagem do sumo sacerdote.

FONTE WIKIPÉDIA

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