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PANDORA

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Pandora

Na mitologia grega, Pandora  foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu de roubar do Olimpo o segredo do fogo para dar aos homens.

Origem

Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto deus do fogo, dos metais e da metalurgia e Atena deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus.

Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais.

Hermes, porém, pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Clus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino.

Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.

Epimeteu tinha em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males.

Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam.

Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.

 Interpretação

Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males.

A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um mal belo.

O nome Pandora possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos dos deuses.

A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego.

A palavra em grego é, que é definida como a espera de alguma coisa; pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária.

Uma tradução melhor poderia ser antecipação, ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, os homens sofreriam não somente dos males como os vicios, as pragas e a violência mas, também, a primeira Empousa, uma criatura mitólogica palida, com olhos vermelhos e com um unico alimento: sangue, pricipalmente o de herois.

De acordo com os mitos, tinha uma perna semelhante a de um burro e a outra de madeira, com cabelos de fogo.

Essa criatura foi liberada do jarro, mas a humanidade não teve o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.

Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis.

Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte.

Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança.

Um outro símbolo está inserido neste mito. A jarra nada mais é que uma simples ânfora: um vaso muito grande, que serve para guardar grãos.

Este vaso só fica cheio através do esforço, do trabalho no campo, seu conteúdo então simboliza a condição humana.

Por conseqüência, será a mulher que a abrirá e a servirá, para alimentar a família.

Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis.

Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada por Adão, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus, que comete um erro irremediável comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, ou jarra, de Pandora, condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos.

Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.

A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade o que os monoteístas chamam de males.

Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.

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Caixa de Pandora

Caixa de Pandora é um objeto da mitologia grega, peça central do mito de Pandora, a primeira mulher criada por Zeus, um dos mais conhecidos dentre as histórias míticas. Embora popularizado como uma caixa nas versões primitivas do mito tem-se que o recipiente seria um jarro. Na versão mais conhecida conta-se que Pandora fora criada por Hefesto a mando de Zeus como forma de se vingar da humanidade após o titã Prometeu haver dado aos homens o segredo do fogo; enviada à terra para se casar com Epimeteu, irmão de Prometeu, levava consigo uma caixa com a recomendação de que jamais fosse aberta mas ela, sem conter a curiosidade, abre-a e com isso liberta de seu interior todos os males até então desconhecidos pelos homens doenças, guerra, mentira, ódio, etc.;

Pandora então tenta fechar a caixa mas mantém em seu interior apenas a esperança. No resumo de um dicionário enciclopédico: Primeira mulher, segundo Hesíodo. Criada por Atena e Hefesto com todas as perfeições, Hermes fê-la curiosa e enganadora. Zeus entregou-lhe uma vasilha fechada, que Pandora destapou e todos os males que ela continha se espalharam pelo mundo. Como todos os mitos também este procura explicar a origem de fenômenos de difícil compreensão, além de ter influência sobre o pensamento e expressões cotidianas.

Neste último sentido tem-se que a expressão abrir a caixa de Pandora ou equivalente como abrir o saco dos ventos, usada em Portugal, como menção aos ventos malignos libertados com a abertura da vasilha confiada a Pandora significa a origem de todos os males. Sua menção mais antiga está na obra Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo.

Mito

Segundo Pierre Grimal, Pandora é um mito hesiódico, a primeira mulher, criada por Hefesto e por Atena, com o auxílio de todos os outros deuses, por ordem de Zeus. Cada um deles lhe atribuiu um dom: recebeu assim a beleza, a graça, a destreza manual, a capacidade de persuadir e outras qualidades. Mas Hermes colocou no seu coração a mentira e a astúcia. Hefesto fê-la à imagem das deusas imortais, e Zeus destinou-a à punição da raça humana, à qual Prometeu tinha acabado de dar o fogo divino.

Foi esse o presente que todos os deuses ofereceram então aos homens, para lhes causar a desgraça. Jean Chevalier e Alain Gheerbrant na obra Dicionário dos Símbolos" explicam a estória: Darei de presente aos homens, diz Zeus, um mal com que todos, do fundo do seu coração, desejarão rodear de amor a sua infelicidad.

Similaridade com o mito japonês de Urashima Taro

Existe na mitologia japonesa o mito de Urashima Taro que guarda semelhanças com a história de Pandora; Uroshima era um pescador que, após salvar uma pequena tartaruga que na verdade era a filha do senhor dos mares, é levado para o reino aquático onde tem um tratamento de luxos e festas mas, após algum tempo, sente saudade de casa e pede para voltar; recebe então uma caixa com a recomendação de somente abri-la quando estivesse já bastante velho e perto da morte; ao chegar a sua aldeia descobre que três séculos haviam se passado e perdera sua antiga vida; triste e sem ter atendido o chamado que fizera para a volta da princesa do mar, resolve abrir a caixa recebida e dela sai uma névoa que o envelhece; ouve então a voz da princesa que informa que nela estavam guardados os seus anos de vida: assim como no mito de Pandora, também aqui o personagem recebe um objeto cujo conteúdo desconfia ser valioso; em ambos os casos o objeto libera algo que oculta os maiores medos.

Impacto cultural

Já em 1929 o filme A Caixa de Pandora Die Büchse der Pandora, no original do diretor alemão Georg Wilhelm Pabst, estrelado por Louise Brooks, serve-se do mito para representar a história da sedutora personagem que, após matar o marido, é chamada de Pandora durante seu julgamento

Extraído da Wikipédia

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