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PALÁCIO DA BOLSA

Palácio da Bolsa

O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, na cidade do Porto, em Portugal, começou a ser construído em Outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre.

Com uma mistura de estilos arquitectónicos o edifício apresenta em todo o seu esplendor, traços do neoclássico oitocentista, arquitectura toscana, assim como o neopaladiano inglês. Sede da Associação Comercial do Porto, serve agora para os mais diversos eventos culturais, sociais e políticos da cidade.

O Salão Árabe detém o maior destaque de todas as salas do palácio devido, como o nome indica, a estuques do século XIX legendados a ouro com caracteres arábicos que preenchem as paredes e tecto da sala. É neste salão que tem lugar as homenagens a chefes-de-estado que visitam a cidade.

Na Sala dos Retratos encontra-se uma famosa mesa do entalhador Zeferino José Pinto que levou três anos a ser construída, revelando-se um "exemplar altamente qualificado em todas as exposições internacionais a que concorreu".

O Palácio da Bolsa está aberto para Visitas turísticas pagas, sendo um dos edifícios patrimoniais mais procurados da cidade do Porto. 2003 - Em 2013, mais de 220 mil turistas escolheram o Palácio da Bolsa como local de paragem obrigatória.

Foram sobretudo estrangeiros, provenientes de França, Espanha, Alemanha e Brasil, mas também Tailândia, Indonésia, Malásia ou Singapura totalizando mais de 40 países. O número de visitantes portugueses perto de 29 mil foi ultrapassado pelos franceses que passaram os 46 mil em 2013. 2014 - Em 2014, o monumento reuniu mais de 250 mil turistas, o que representa um acréscimo de 15% face ao ano de 2013.

O palácio foi sobretudo visitado por turistas estrangeiros, com destaque para os oriundos de França, Espanha, Alemanha, Brasil e Itália, representando os portugueses cerca de um quarto das presenças. O número de visitantes portugueses, que ultrapassou os 68 mil, registou um crescimento de 146% face aos 27 mil do ano anterior, ultrapassando os franceses 37 mil e os espanhóis 30 mil no ‘ranking’ dos países de origem dos turistas que visitaram o palácio.

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