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MISTÉRIOS DO JARDIM DO ÉDEN

 

 

Jardim do Éden

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Na mitologia judaico-cristã, o Jardim do Éden, do hebraico Gan Eden, é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis,onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, planta um jardim no Éden a oriente, e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.

A ordenança dada por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do bem do jardim, exceto os da árvore do conhecimento do que é o bem e do que é o mal.

Ao desobedecer esta ordenança e comer esse fruto proibido, Adão e Eva ficam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus.

Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim.

O Jardim do Éden, a sua localização e a tentativa de reencontrar a felicidade perdida após a expulsão, são um dos temas centrais de múltiplas lendas e mitos e inspiraram inúmeros artistas, sendo uma das inspirações mais frequentes da arte européia.

Descrição do Jardim

No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer.

Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal.

Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pison, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica.

O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria.

O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.

A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente supostamente simbolizando satanás devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência.

Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.

Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos.

A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar.

Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.

O dilúvio teria resultado na subida do nível dos mares, inundando a região do Golfo e conseqüentemente ocultando sob o mar a localização do Jardim do Éden, possivelmente alterando o clima da região e contribuindo para a desertificação da península arábica.

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Etimologia

A origem do termo "Éden" em hebraico parece derivar da palavra acade edinu, que deriva do sumério E.DIN. Em todas estas línguas a palavra significa planície ou estepe.

A Septuaginta traduz do hebraico jardim para palavra grego pa·rá·dei·sos paraíso. Devido a isso, temos a associação da palavra portuguesa paraíso com o jardim do Éden.

O fruto proibido

Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:

Como significando o reconhecimento do certo e do errado;

Como conhecimento adquirido por se alcançar o amadurecimento por experiência;

Símbolo do direito que o Criador do homem teria de especificar aos seres humanos o que é "bom" e o que é "mau", exigindo a prática do que é bom e a rejeição do que é mau, a fim de continuarem aprovados por Ele.

Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra, o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação.

Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência.

Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.

TEXTO WIKIPÉDIA

 

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