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IMPÉRIO GREGO

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Grécia Antiga

Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito. Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C. período posterior à invasão dórica até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações Cicládica 3000-2 000 a.C., minoica 3000-1 400 a.C. e micênica 1600-1 200 a.C.; alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico 2000-1 200 a.C., para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.

Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade, nunca tendo chamado a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos. O país homônimo hoje existente ver República Helênica descende desta, embora, como já dito acima, o termo Grécia Antiga abrange demais locais.

A cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa sobre o Império Romano, que espalhou a sua versão dessa cultura para muitas partes da região do Mediterrâneo e da Europa, razão pela qual a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal da cultura ocidental moderna.

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Período pré-homérico

Civilização Minoica

A Civilização Minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta e floresceu de aproximadamente do século XXX ao XV a.C. O termo "minoico" foi cunhado por Arthur Evans, seu redescobridor, e deriva do nome do rei mítico "Minos". Arthur Evans e Nicolaos Platon, importantes arqueólogos minoicos, desenvolveram dois tipos de periodização para a civilização. Evans baseou-se nos estilos de cerâmica produzidos criando assim três períodos, o Minoano Antigo, o Médio e o Recente. Platon baseou-se no desenvolvimento dos palácios minoicos o que gerou os períodos pré-palaciano, protopalaciano, neopalaciano e pós-palaciano.

Como resultado do comércio com o Egeu e Mediterrâneo, no Minoano Antigo, os minoicos viveram uma transição de uma economia agrícola para adentrar noutras economias, o resultado do comércio marítimo com outras regiões do Egeu e Mediterrâneo Ocidental. Com a utilização de metais, houve o aumento das transações com os países produtores: os minoicos procuravam cobre do Chipre, ouro do Egito, prata e obsidiana das Cíclades. Os portos estavam crescendo tornando-se grandes centros sob influência do aumento das atividades comerciais com a Ásia Menor, sendo que a parte oriental da ilha mostra a preponderância do período. Centros na parte oriental Vasilicí e Mália começam a notabilizar-se e sua influência irradia-se ao longo da ilha dando origem a novos centros; aldeias e pequenas cidades tornaram-se abundantes e as fazendas isoladas são raras.

No final do milênio III a.C., várias localidades na ilha desenvolveram-se em centros de comércio e trabalho manual, devido à introdução do torno na cerâmica e na metalurgia de bronze, a qual se acrescenta um aumento da população densamente povoada, especialmente no centro-oeste. Além disso, o estanho da península Ibérica e Gália, assim como o comércio com a Sicília e mar Adriático começaram a frear o comércio oriental. No âmbito da agricultura , é conhecido através das escavações que quase todas as espécies conhecidas de cereais e leguminosas são cultivados e todos os produtos agrícolas ainda hoje conhecidos como o vinho e uvas, óleo e azeitonas, já ocorriam nessa época. O uso da tração animal na agricultura é introduzida

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Em torno de 2 000 a.C. foram construídos os primeiros palácios minoicos Cnossos, Mália e Festo, sendo estes a principal mudança do minoano médio. Como resultado, houve a centralização do poder em alguns centros, o que impulsionou o desenvolvimento econômico e social. Estes centros foram erigidos nas planícies mais férteis da ilha, permitindo que seus proprietários acumulassem riquezas, especialmente agrícolas, como evidenciados pelos grandes armazéns para produtos agrícolas encontrados nos palácios. O sistema social era provavelmente teocrático, sendo o rei de cada palácio o chefe supremo oficial e religioso. A realização de trabalhos importantes são indícios de que os minoicos tinham uma divisão bem sucedida do trabalho, e tinham uma grande quantidade deles. Um sistema burocrático e a necessidade de melhor controle de entrada e saída de mercadorias, além de uma possível economia baseada em um sistema escravista, formaram as bases sólidas para esta civilização.

Com o tempo, o poder dos centros orientais começa a eclipsar, sendo estes substituídos pelo ascendente poderio dos centros interioranos e ocidentais. Isto ocorreu, principalmente, por distúrbios políticos na Ásia invasão cassita na Babilônia, expansão hitita e invasão hicsa no Egito que enfraqueceram o mercado oriental, motivando um maior contato com a Grécia continental e as Cíclades.

No final do período MMII 1750 - 1 700 a.C., houve uma grande perturbação em Creta, provavelmente um terremoto, ou possivelmente uma invasão da Anatólia. A teoria do terremoto é sustentada pela descoberta do Anemospília pelo arqueólogo Sakelarakis, no qual foram encontrados os corpos de três pessoas uma delas vítima de um sacrifício humano que foram surpreendidas pelo desabamento do templo. Outra teoria é que havia um conflito dentro de Creta, e Cnossos saiu vitorioso. Os palácios de Cnossos, Festo, Mália e Cato Zacro foram destruídos.Mas, com o início do período neopalaciano, a população voltou a crescer, os palácios foram reconstruídos em larga escala no entanto, menores que os anteriores e novos assentamentos foram construídos por toda a ilha, especialmente grandes propriedades rurais.

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Este período séculos XVII e XVI a.C., MM III/neopalaciano representa o apogeu da Civilização Minoica. Os centros administrativos controlavam extensos territórios, fruto da melhoria e desenvolvimento das comunicações terrestres e marítimas, mediante a construção de estradas e portos, e de navios mercantes que navegavam com produções artísticas e agrícolas, que eram trocadas por matérias-primas. Entre 1700 e 1 450 a.C., a monarquia de Cnossos deteve a supremacia da ilha. Essa monarquia, apoiada, pela elite mercantil surgida em decorrência do intenso comércio, criou um império comercial marítimo, a talassocracia. Após cerca de 1 700 a.C., a cultura material do continente grego alcançou um novo nível, devido a influência minoica. Importações de cerâmicas do Egito, Síria, Biblos e Ugarit demonstram ligações entre Creta e esses países. Os hieróglifos egípcios serviram de modelo para a escrita pictográfica minoica, a partir da qual os famosos sistemas de escrita Linear A e B mais tarde desenvolveram-se

TEXTO WIKIPÉDIA

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